A tal da Gripe...



Brincadeirinhas (mentira, é uma reportagem mal feita!) à parte o assunto é sério. A tal da Gripe Suína está aí interferindo no nosso cotiadiano. O começo das aulas lá na UTFPR foram adiadas até o dia 10/08, e em todos os cursinhos da cidade também. Todos nós estamos cansados de saber todos os sintomas e as medidas profiláticas, mas ainda assim a maioria ignora o mais importante: Evitar aglomerações. Não adianta nada ter as aulas suspensas se nós estudantes formos pro shopping, ou derivados. Tem muito 'burburinho' em volta do assunto, mas a verdade é que ainda não sabemos o comportamento futuro do vírus, nem se ele é muito mutagênico, até agora a mortalidade do H1N1 é menor do que a influenza que estamos acostumados e fingimos que nem é grave, mas isso não é motivo para arriscar, afinal, não é legal testar a profundidade de um buraco pulando nele.
Vamos nos cuidar, lembrar que ficar em casa não vai matar ninguém, nem lavar a mão, e todas essas coisas. Estou usando todo meu auto-controle para não ficar mordendo a unha, ou mechendo na boca, pois não sei onde pode estar o vírus e é inevitável encostar em lugares onde outras pessoas estão o tempo todo encostando também.
Mas enfim, a verdade é que a cada minuto novos vírus podem estar surgindo através de mutações gênicas, e estamos inevitavelmente expostos a eles, a poluição, o uso de inseticidas proibidos nas lavouras, testes nucleares, transgenicos, transferência de animais selvagens para ambientes urbanos, a cosntante mudança do mundo está se aplicando muitas vezes multiplicada aos microorganismos, e o que fazer? O máximo é se alimentar bem e torcer para sua imunidade dar conta deles.
É, respirar já não é como antes.
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Ler ou Não Ler? Eis a questão




Uma coisa tem me deixado encucada, isso de tantas pessoas supostamente não gostarem de ler. Eu aprendi a ler aos 5 anos, graças ao livro Soprinho, não me lembro o nome da autora, eu gostava tanto do livro, e minha mãe estava tão enjoada de lê-lo todos os dias para mim que decidi que iria aprender a ler, desde aí não parei mais, sempre adorei conhecer esses novos universos contidos em páginas, universos que algumas pessoas nunca nem imaginaram que existem. Continuei lendo, passando por várias fases, desde livros infantis, romances, até filosofia. Cada dia mais apaixonada pela magia com que as palavras se transformam em imagens e sentidos em nossa mente. Aí algumas pessoas dizem que odeiam ler, que não conseguem, mas será que já tentaram? Afinal existem livros para todos os gostos, muitas dessas pessoas só pegaram livros que foram 'obrigados' por professores, ou pelo vestibular, ler sem nenhuma obrigação é muito mais enriquecedor e interessante.
Não pensem que é só porquê serei uma aluna de Letras dentro de alguns dias que defendo a leitura, ler além de expandir seu vocabulário, distrai e faz bem. Comece com um livrinho da nossa querida e conhecida coleção Vagalume, ou mesmo com algum conto, pra quem gosta de coisas mais regionais indico Dalton Trevisan, um escritor curitibano ótimo, não tão difícil de se entender. Não precisa nem sair de casa, tem vários sites onde dá para baixar e-books grátis. Deixo no final desse post alguns links, alguns nomes de livros e autores que indico para leitores iniciantes (rsrs).
Palavras são muito mais do que simples letras, são muito mais do que um método de expressão cotidiana. Palavras são portais para nossa mente, são fotografias do universo. Com um milhão de sentidos, contextos, são sinestésicas. Abra sua mente. Leia. Informe. Questione.
Site com e-books, quadrinhos, revistas para download rápido e gratuito:
http://ebooksgratis.com.br/
Alguns titulos que indico:
Melancia - Marian Keyes (http://livrosgratis.sites.uol.com.br/litest/melancia.html)
Este livro é uma comédia romantica muito gostosa, com um ar feminino despojado, sem muita enrolação e rende muita risada.
A torre Negra - Stephen KinG (http://ebooksgratis.com.br/livros-ebooks-gratis/literatura-estrangeira/serie-torre-negra-stephen-king/)
Do brilhante escritor de suspense Stephen King é uma série cheia de mistério, num universo paralelo, envolvendo magia, conflitos internos e uma metáfora sobre a sociedade moderna.
Marley e Eu, A vida e o Amor ao lado do pior cão do mundo - John Grogan (http://maisbook.blogspot.com/2008/07/marley-eu.html)
O best-seller que inspirou o filme de mesmo título. Quem viu só o filme nunca vai entender o encanto que esse livro provoca no leitor, lágrimas, riso, saudades.
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Dica De Música do Mês


Bem, esse é o primeiro (Uhul, vamos comemorar) artigo útil (Ou não) pros meus raros leitores(por enquanto). Todo mês vou postar uma dica de música, bandas, ou cantores, que não estão na mídia mas que eu (humildemente opinando) acho bom.
A banda que eu vou indicar hoje eu conheci no show da banda americana de ska Less Than Jake (Por sinal, muito boa também). A Abraskadabra é aqui de Curitiba, e tem um estilo muito diferente com trompetes, sax, trombone, misturados aos bons e velhos instrumentos tradicionais das bandas de hardcore. Começaram a se apresentar em 2003, e hoje integram o cenário underground de BOA música curitibana,
Eles tem uma presença de palco incrível, e eu comprei o CD no mesmo dia que vi eles tocarem pela primeira vez, realmente vale muito conferir.
Aqui vai o link do myspace do purevolume deles
http://www.myspace.com/abraskadabra
http://www.purevolume.com/abraskadabra
Musica Tonight - Abraskadabra
http://www.youtube.com/watch?v=-FRWOEopF0M





Pra quem nunca ouviu Ska vai ai uma definiçãosinha, vale uns minutinhos pra ouvir e descobrir, principalmente se você gosta de reggae, surf music e hardcore.
Wikipédia diz: Ska é um estilo musical jamaicano que se desenvolveu entre o final dos anos 50 e o início dos anos 60. Combinando elementos do Swing e do mento com o jazz e o R&B norte-americano, foi um precursor na jamaica do rocksteady e mais tarde do reggae. O Ska, apresenta um ritmo forte que acompanha o reggae swingueiro na sua vibração melódica. Assim, os sons dos tambores são difíceis de ser executados, por terem de fazer harmonia com as cordas da guitarra e do sax jamaicano.
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Tenho que aprender a fazer isso.



Aqui vai mais uma análise boba de lembranças. Hoje eu estava ali assistindo um desenho, quando me lembrei de uma conversa "(...)sabe quando você assistia um filme de super heróis, ou mágicos, e pensava 'Uau, eu tenho que aprender a fazer isso'(...)". Quando se é criança é tão fácil ter esperança, eu e minha 'turma' da rua de traz (rs) brincávamos num capão que havia ali perto de nossas casas, quase todos os dias depois da aula, iamos brincar de 'pega-pega', mas a brincadeira principal era a de super-herói, cada um escolhia um personagem de um desenho ou quadrinho qualquer e saíamos entre as árvores salvando personagens invisíveis. O engraçado é que junto com a lembrança que tenho hoje consigo a sensação de realmente ter aqueles poderes que brincávamos. Isso de lembrar é mágico, único quando se trata da infância. Nossa mente pode criar universos, esconder dores, criar cores, quanta tecnologia, quanto avanço técnico, e tão poucas pessoas se lembram do avanço espiritual, do nosso saber puro, da nossa percepção do que há. Pequenas coisas, imagens, momentos únicos, ficam gravados em nossa mente por toda vida, e talvez nem seja real, mas não é esse realmente o lado importante, é como podemos criar, esse é o dom divino. Criar é tão singular, uma melodia que surge expontanea em sua mente, uma cor que surge misturando outras num papel, traços que se unem para formar algo novo, raios de Sol refletidos na água formando desenhos, nuvens que ao longe parecem montanhas, montanhas ainda mais longe que te lembram o mar, a mistura do azul com o verde cortados pelo laranja do fim de tarde. Pode ser tudo uma criação da minha mente. Alguns diriam 'apenas uma criação da sua mente'. E achariam incrível a quantidade de cores que um computador pode projetar.
A cabeça de uma Caloura (meio neUrótica) em Letras




Bem, eu não devo ser a única caloura perdida da universidade em que começarei a ter aulas em pouco menos de uma semana (UTFPR *-*), também não devo ser a única a achar que é meio diferente(?) um curso de Letras no meio de uma tecnológica. Mas enfim, acabou vindo na minha mente a idéia de escrever algumas das milhões de coisas que passam na minha mente. Fuçando (graças a nosso adorado e pouco profundo orkut) alguns veteranos do meu curso, constatei que vários são blogueiros, pois bem, ai parece que eu resolvi imitar, mas na verdade, os que me conhecem a mais tempo sabem que eu escrevendo coisas não é de hoje, só nunca tive a brilhante idéia de ter um blog, por isso perdi vários textos, e até um livro(rs) que escrevi(muito mal) aos 14 anos. Droga, estou saindo do assunto novamente. O que acontece é que fuçando os veteranos eu me senti totalmente perdida e comecei a viajar sobre a faculdade. Talvez por eu ser muito ansiosa, com quase tudo, que estou comendo todas as minhas unhas, quase os meus dedos ,enquanto não começam as benditas aulas, afinal eu não faço a menor idéia de como vai ser. É como pular num buraco escuro, sem saber a profundidade, só sabendo que é um passo natural (ou não) pular. Aí me lembrei das pessoas que fizeram o vestibular na mesma sala que eu, lembro de alguns rostos, a única menina que conversei não passou, voltamos para o início, não conheço ninguém da minha nova 'turma', lembrei da sensação do primeiro dia de aula na 1ª série do fundamental, muitas crianças estavam chorando, mas eu estava até animada, mas com um milhão de borboletas na barriga. Pois é, de volta a 1ª série, as borboletas começaram no primeiro dia que passou a empolgação do resultado. Para completar meu estado de neurose meu melhor amigo, que faz outro curso na mesma universidade, é a pessoa mais tranquila do mundo, então, não faz idéia de como estou me sentindo para poder aliviar, ou sei lá. Enfim, resolvi escrever, e parece até que está adiantando, escrevendo isso me sinto idiota por estar tão ansiosa, o que diminui a ansiedade :D





Eu sei que já postei hoje, mas vá lá, é meu primeiro blog.
XD

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No Brasil, nos Estados Unidos, na França, na África do Sul, em qualquuer lugar que possamos pensar, em qualquer lugar onde nossa suposta civilização já tocou, em qualquer lugar onde o tão falado dinheiro já chegou, lá está a violência contra o inocente, contra nossos irmãos, contra nossos compatriotas, contra a criança, contra as unicas esperanças de sobrevivencia da humanidade num futuro próximo em que a revolta da natureza não é nosso unico desafio.
E tantos olham e fingem não notar, que deve existir algo de errado conosco, com nosso modo de viver e de pensar. Porque temos de matar para mostrar poder? E não é só o assassinato,a violência física, falo também das mortes indiretas que causamos, quantos morrem de fome? Olhamos para a África como um continente distante, olhe além de sua janela, olhe além do seu carro e busque nos olhos daqueles que não têm lar, nâo têm o que comer, busque uma centelha de esperança naqueles olhos,e por Deus, você com certeza encontrará, então porque ninguém faz nada além de jogar o problema na mão dos governantes? Um homem sozinho por melhor que seja não leva uma nação nas costas, muito menos o mundo.
Ficamos horrorizados com algumas reportagens sobre as guerras que se espalham sobre o mundo, mas nao ligamos quando no transito alguém chinga outra pessoa sem nenhum motivo a mais do que alguns segundos perdidos, e será que não está ali a resposta pro mistério que é a matança que acontece nesse mundo? É fácil dizer que falta amor, que falta compaixão nessa sociedade, mas se em nada te toca pensar nisso, será que nao está em cada um de nós enraizado e crescendo como um câncer esse egoísmo?
Não é o capitalismo, não é o dinheiro, não é o poder... é o próprio ser humano que parece gostar de destruir um ao outro sem perceber que a centelha de sua própria vida vive no outro, está no DNA de cada um o mesmo passado, a mesma história, e todas as lutas de todas as classes são de todos, cada negro que morreu na escravidão foi um de nós, cada judeu que morreu nos campos de concentração tem exatamente o mesmo gene que o meu ou o seu, cada criança que morre hoje na favela vítima do tráfico podia ser meu ou seu filho, seu irmão, assim como mutias espécies estão em extinsão, ainda não cogitamos a hipótese do ser humano estar causando a própria extinsão?
Será que sou apenas eu que me sinto indignada com o que vejo? Quantos gritos serão necessários para ouvirem? Quantas mortes serao necessarias para verem? Está no pensamento de cada um o problema, nao está no outro.