Um sentimento que nunca temi em mostrar
Desde domingo venho buscando inspiração e racionalidade para escrever algo sobre os adventos pós-jogo no Estádio Couto Pereira. Pela minha e, acredito, pela cabeça de muitos Coxa Brancas se passaram os mais variados sentimentos. Passamos pelo luto, pela revolta, pelo rancor, por tudo isso misturado, o caos se instaurou sobre nossos espíritos quando vimos nosso amado time ser rebaixado. Frente à essa desgraça, algumas pessoas que prefiro me ausentar de julgamento invadiram o campo, e a “guerra” que se passou a mídia já mostrou de várias formas. Mas, até agora, não vi ninguém realmente mostrando o que se passava.
Acumulamos ressentimento à uma diretoria que muito prometeu e quase nada fez. Acumulamos um grito de tristeza em nossas gargantas. Até agora é difícil acreditar que o ano do nosso centenário acabou dessa maneira trágica. Mas agora é hora de recomeçar. Afinal é para isso que servem as revoluções, para mudanças e recomeços.
Com tudo que aconteceu, incrivelmente, sinto meu amor pelo Verdão berrar dentro de meu peito, um sentimento de revanche, uma vontade incontrolável de colocar novamente o Coritiba no lugar que merece, não só a primeira divisão do futebol brasileiro, mas também na cadeira dos grandes de todo o futebol. Tenho certeza que não sou a única com tal sentimento, é a luz que me leva a ter a certeza que nosso querido time renascerá tal qual uma Fênix, mais forte e mais belo, com a ajuda dessa amor incondicional que essa nação sustenta por ele.
É hora, povo alviverde, de mostrarmos nossa raça. Mostramos nossa força e acima de tudo nosso amor. Pacificamente? Sempre! Mas jamais irracionalmente. Vamos analisar, sei que é fácil não pensar e seguir a opinião da mídia, sei que é fácil, como o diretor Jair Cirino fez, jogar a culpa em alguém. Mas por esse amor que sentimos vamos pensar no futuro e no que cabe à nós fazer pelo nosso amado time.
Convoco, humildemente, cada Coxa Branca à pensar como podemos levar nosso time ao lugar que lhe é por direito, convoco também à expormos nossas idéias, a colocarmo-as em prática, e então à comemorar finalmente o alívio em ver que nada foi em vão, e que um dia não pode apagar CEM ANOS de GLÓRIAS.
Com o meu verdão
eu vou a todo lado
sempre descontrolodo
eu te quero ver campeão
jamais, jamais
verás em mim fraqueza
na alegria ou na tristeza
estarei com o meu verdão