Na telinha – Humor ou Preconceito?




Satirizar ou sufocar?Se não bastasse diminuir e subjulgar o futebol sulista alguns programas ditos de humor têm silenciosamente manipulado (que clichê) toda uma massa contra manifestações culturais pelo Brasil. Dando nome aos bois os pogramas globais adoram tais estereotipos. Gáucho viado. Baiano preguiçoso. Argentino drogado. Paranaense mentiroso. É pode parecer exagero falando assim, mas é o que vai ao ar semanalmente em rede nacional e ninguém diz nada contra.

Vejo que tais idéias cada vez mais estão na mente da grande massa e temo que dentro de pouco tempo sejam tidas como verdades, enquanto o carnaval é propagado como exclusivamente movimento de escolas de samba, o frevo é deixado de lado. Enquanto o chimarrão é colocado como coisa de “gaúcho viado” o Paraná e o maior produtor de erva mate.

Vamos abrir os olhos meu povo, chega de ser manipulado, vamos reclamar e não rir desses absurdos. Não digo isso apenas como separatista assumida que sou, ou como bairrista que ama seu estado, digo como uma cidadã defendendo a cultura sulista, nordestina, enfim, todas as manifestações culturais ridicularizadas injustamente.

Minha indignação provém de uma personagem em particular, a “Bozena”, empregada no seriado “Toma la Dá cá”, o sotaque exagerado, a posição inferiorizada, uma sátira contra a cidade de Pato Branco (PR). Ridicularizar sotaque é preconceito etnico, e é proibido por lei, então por quê a Globo não é submetida as mesmas leis que todos nós?

Estudos linguísticos comprovam: sotaque, lingua, modo de falar algum é feio, é diferente apenas, e marca caracteristica de uma cultura. GLOBO, NÃO SUFOQUE O MEU PARANÁ.

Um salve a Pátria das Araucárias.



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Satisfações ao ar

Um século sem postar apenas por culpa. Não conseguir terminar o conto já é cliche para mim, mas como algumas pessoas o estavam lendo me senti extremamente envergonhada desta vez. Pesso desculpas aos leitores (quissá amigos imaginários) que liam "A Senhora no Café" pois este conto está inacabado por tempo indeterminado.
Depois das minhas sinceras desculpas volto a postar no meu adorado blog, ainda sem nenhuma certeza a frequência desses posts, mas o de hoje é sobre carreiras.

Ao longo dos meus quase 18 anos de vida muitas carreiras afloraram em minha mente como promessas de um futuro promissor e cheio de flores, porém no dia em que coloquei o pé no cursinho pela primeira vez, início de 2008, meus belos sonhos de adolescente esperançosa caíram por terra. Afinal quando é que nos prepararam para escolher o que faremos pelo resto de nossas vidas? Nos preparam para o vestibular, nos preparam para namoros, para assaltos, para pessoas passando mal, etc. Mas simplesmente acham que deve ser algo natural escolher uma profissão.
Pois bem, meus caros leitores, não tem sido tão natural para mim. Os mais proximos sabem das minhas guinadas rumo a profissões que nada tem a ver umas com as outras. Indo de jornalista à oficial da força aérea, de psicóloga à engenheira química e sem conseguir decidir algo realmente. Todos nós nascemos com uma vocação definida?
Acredito que não, afinala travpes de diálogos descobri que não sou a única "aberração" que se sente assim. A pressão do capitalismo, de nossas famílias, e do próprio tempo passando torna tal decisão mais difícil e cada vez mais os jovens tem mudado de cursos nas faculdades sem ter um paradeiro definido.
Fica então minha dúvida, quando é que descobrimos o que queremos ser quando crescer?