Satisfações ao ar

Um século sem postar apenas por culpa. Não conseguir terminar o conto já é cliche para mim, mas como algumas pessoas o estavam lendo me senti extremamente envergonhada desta vez. Pesso desculpas aos leitores (quissá amigos imaginários) que liam "A Senhora no Café" pois este conto está inacabado por tempo indeterminado.
Depois das minhas sinceras desculpas volto a postar no meu adorado blog, ainda sem nenhuma certeza a frequência desses posts, mas o de hoje é sobre carreiras.

Ao longo dos meus quase 18 anos de vida muitas carreiras afloraram em minha mente como promessas de um futuro promissor e cheio de flores, porém no dia em que coloquei o pé no cursinho pela primeira vez, início de 2008, meus belos sonhos de adolescente esperançosa caíram por terra. Afinal quando é que nos prepararam para escolher o que faremos pelo resto de nossas vidas? Nos preparam para o vestibular, nos preparam para namoros, para assaltos, para pessoas passando mal, etc. Mas simplesmente acham que deve ser algo natural escolher uma profissão.
Pois bem, meus caros leitores, não tem sido tão natural para mim. Os mais proximos sabem das minhas guinadas rumo a profissões que nada tem a ver umas com as outras. Indo de jornalista à oficial da força aérea, de psicóloga à engenheira química e sem conseguir decidir algo realmente. Todos nós nascemos com uma vocação definida?
Acredito que não, afinala travpes de diálogos descobri que não sou a única "aberração" que se sente assim. A pressão do capitalismo, de nossas famílias, e do próprio tempo passando torna tal decisão mais difícil e cada vez mais os jovens tem mudado de cursos nas faculdades sem ter um paradeiro definido.
Fica então minha dúvida, quando é que descobrimos o que queremos ser quando crescer?

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