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Eremitando

Bem, a blogueira que voz fala está de vida nova. Pra quem começou o blog dizendo o quanto estava entediada isso aqui tá um rush só. Blog de cara nova, eremita de visual novo ( para a infelicidade de todos bem mais careta, mas é só isso eim!), de namorado, de trabalho, de facul, de academia, de aula de dança...

Quem diria que a vida ia dar tantas reviravoltas. Comecei a faculdade de paraquedas, quase desisti e agora me encontrei. Bem, lá não é exatamente o que se espera ou o que se ve nos filmes, mais do que festas toda semana, tem que estudas bastante e se esforçar para não ser mais um a multidão, bem, mas esse nunca foi meu destino né?
Consegui um estágio, do qual digito agora para meus queridos leitoes que nem devem ler pela demora dos posts, o que mudou HOJE, EU PROMETO! Aqui eu não faço nada, cuido da biblioteca de uma escola de ingles, mas o importante é que o dinheiro tem sido bem gasto!

Estou namorando, com direito a conhecer a família e tudo, e muito feliz com ele (beeeijo amoor). Estou malhando porque mesmo uma eremita tem que manter a forma. Estou com planos de carreira, planos de viagem, planos e mais planos.
Hoooje o que mais habita minha mente é meu plano de viagem para janeiro, destino: Buenos Aires, a Paris sul-americana.

Pois é, eu nao vou pegar um pacote turistico e ir com um guia chato como os turistas bobos (de meia-tigela). Alokaaa eu vou sozinha e sem destino, ficar num albergue e conhecer a cidade de verdade, não só os pontos turisticos e tirar MILHOES de fotos, além de, claro, postar todo dia aqui no blog pra contar pra voces como será.

Mas o que importa agora é que inspiradea por esse plano decidi postar aqui umas dicas, de vez em quando, pra quem quer viajar economicamente e principalmente não como turista (bobos de meia-tigela, isso aí, aprendeu).

De milhas de cartão de crédito à albergues dia-a-dia vou postar as minhas pesquisas sobre o assunto, pra minha própria viagem e pra outros destinos.
As novidades mais imediatas estão no twitter, sigam aí @brudancini
Aaaah, mais uma coisa, comentem aí galera, eu desbloqueei os coments, quero ver usarem.

Beijos
Da Eremita de vida nova

^.~

Um dia na jornada

Com a bússola novamente em mãos , o viajante e a eremita agora caminhavam juntos. Porém o rio que rumava a seus destinos colocara cada um deles em uma margem oposta. Uma jornada que há muito principiara, agora retomava seu sentido claro, ainda que o mapa não o fosse.
Com um imenso d'água os separando tais companheiros estavam expostos aos perigos daquele vale onde poucos raios do Sol, que ilumina a alma e a consciencia, podiam penetrar. A maravilha do caos instaurado oculta pelas sombras. Os tentáculos da escuridão globalizada se alastravam tal qual um polvo em constante crescimento. Nós sabemos o nome do mago que criara e treinara o monstro, seu nome era Tédio. Junto dele, a esposa Rotina deliciava-se com a confusão nos olhos daqueles que falam, falam, falam e não escutam. Mas uma nova missão lhes fora dada; perseguiriam incansáveis as almas que haviam aprisionado um raio de Sol na bússola recém recuperada.
A família do Mago Tédio era não só perigosa, como também inteligente, e perspicaz. Nesse dia a primogênita da família aparecera para a eremita: A manipulação.

Continua.
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Entre poesia e prosa

Entre poesia e prosa

Um viajante caminhava à passos arrastados, sua estrada há muito estava perdida, o tédio, perverso, levara-lhe a bússola com seus dedos leves quase imperceptíveis. Ele caminhava e caminhava e caminhava, porém seu destino cada dia mais se perdia, sua memória, como que roubada também, se esvaia, suas opiniões pareciam gritadas ao vento, pobre vento, surdo desde sempre. Incompreendido o viajante já não tentava fazer-se entender, apenas caminhava. Enquanto tentava conversar com outros que viviam naquele mapa confuso, mais se perdia. O viajante se perdia de sua alma, e ela seria sua unica ajuda na busca por seu destino. Até que um dia uma eremita moderna roubou a bussola do tédio. Será que com sua bussola em mãos o viajante poderia achar seu destino? Nenhum dos dois sabia, mas agora caminhavam juntos, pelas margens do lago das palavras, entre poesia e prosa.

http://abussolaenterrada.blogspot.com/
Diego da Cruz, o viajante.
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Quem é eremita moderna?




Quando questionada ontem a reposta para tal pergunta estava preparada como uma ratoeira e desparou certeira em direção ao questionador. Porém fiquei “encucada” com isso. Ao criar o blog a letra da música com esse nome foi fator indispensável para a escolha, mas por traz dele também uma escolha mais lógica. Um eremita é alguém que tenta ser uma “ilha” na sociedade, alguém que tenta observar por fora, isolado, sem conviver no “observatório”. Em outras palavras, nesse blog quis passar coisas que vem de uma ilha social, que no caso é a minha “bolha” o limite do meu horizonte, expressar minhas opniões de fora. Porém afinal ninguém pode ser uma ilha, ninguém se abstém da sociedade, cada ato nosso influi no comportamento que observamos ao nosso redor, e quanto a isso não me refiro apenas a comportamentos com relação a conhecidos. Jamais serei uma ilha social, e nem ao mesmo o quero, pois viver no meio desse maravilhoso caos humano me fascina. Porém quando escrevo tento mostrar o que passa em minha mente, tentando não atingir leitor algum, muitas vezes apenas para esclarecer à mim mesma os meus pensamentos. O moderna que segue “a eremita” deve-se ao suporte que uso para escrever, este blog, pipoco o mundo real, tento refleti-lo no virtual, e observo.
Essa é a eremita moderna. Prazer.


A letra da musica que inspirou a criação do blog:

Antropologicamente falando é interessante
Ingerir alimentos que contenham corante
Criar imagens de deuses com formas de elefante
Não cortar o cabelo quando a lua é minguante
Simpatizante do sistema que simula flagrante
Palavra escandinava que só tem consoante
Refletir sobre isso tudo do alto de um mirante
Já bem disse Raul, ?Metamorfose ambulante?

Suponhamos que eu jogue uma pedra num rio
E essa pedra assuste um peixe que ali estava saindo
Quanto à ordem natural e ao que chamamos destino
Estaria participando ou estaria interferindo?

Trajava sunga e nunca usara um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia "ao reino da alegria me entrego
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego"

Desencontros e encontros no teatro do acaso
Há superfície no profundo, e um fundo no que é raso
A sincronicidade unifica o que é distante
Nascimentos e partidas num mesmo instante
Novos Baianos, Funk Melody, Eletroprog
Blocos de rua, folclore e rodas de hardcore
Biologia, História Antiga, Mecânica Quântica
Cerveja de boteco e a flora da Mata Atlântica

Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco
O espaço vazio de um polígono oco
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco
O suspiro de alívio, quando passado o sufoco
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Na telinha – Humor ou Preconceito?




Satirizar ou sufocar?Se não bastasse diminuir e subjulgar o futebol sulista alguns programas ditos de humor têm silenciosamente manipulado (que clichê) toda uma massa contra manifestações culturais pelo Brasil. Dando nome aos bois os pogramas globais adoram tais estereotipos. Gáucho viado. Baiano preguiçoso. Argentino drogado. Paranaense mentiroso. É pode parecer exagero falando assim, mas é o que vai ao ar semanalmente em rede nacional e ninguém diz nada contra.

Vejo que tais idéias cada vez mais estão na mente da grande massa e temo que dentro de pouco tempo sejam tidas como verdades, enquanto o carnaval é propagado como exclusivamente movimento de escolas de samba, o frevo é deixado de lado. Enquanto o chimarrão é colocado como coisa de “gaúcho viado” o Paraná e o maior produtor de erva mate.

Vamos abrir os olhos meu povo, chega de ser manipulado, vamos reclamar e não rir desses absurdos. Não digo isso apenas como separatista assumida que sou, ou como bairrista que ama seu estado, digo como uma cidadã defendendo a cultura sulista, nordestina, enfim, todas as manifestações culturais ridicularizadas injustamente.

Minha indignação provém de uma personagem em particular, a “Bozena”, empregada no seriado “Toma la Dá cá”, o sotaque exagerado, a posição inferiorizada, uma sátira contra a cidade de Pato Branco (PR). Ridicularizar sotaque é preconceito etnico, e é proibido por lei, então por quê a Globo não é submetida as mesmas leis que todos nós?

Estudos linguísticos comprovam: sotaque, lingua, modo de falar algum é feio, é diferente apenas, e marca caracteristica de uma cultura. GLOBO, NÃO SUFOQUE O MEU PARANÁ.

Um salve a Pátria das Araucárias.



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Satisfações ao ar

Um século sem postar apenas por culpa. Não conseguir terminar o conto já é cliche para mim, mas como algumas pessoas o estavam lendo me senti extremamente envergonhada desta vez. Pesso desculpas aos leitores (quissá amigos imaginários) que liam "A Senhora no Café" pois este conto está inacabado por tempo indeterminado.
Depois das minhas sinceras desculpas volto a postar no meu adorado blog, ainda sem nenhuma certeza a frequência desses posts, mas o de hoje é sobre carreiras.

Ao longo dos meus quase 18 anos de vida muitas carreiras afloraram em minha mente como promessas de um futuro promissor e cheio de flores, porém no dia em que coloquei o pé no cursinho pela primeira vez, início de 2008, meus belos sonhos de adolescente esperançosa caíram por terra. Afinal quando é que nos prepararam para escolher o que faremos pelo resto de nossas vidas? Nos preparam para o vestibular, nos preparam para namoros, para assaltos, para pessoas passando mal, etc. Mas simplesmente acham que deve ser algo natural escolher uma profissão.
Pois bem, meus caros leitores, não tem sido tão natural para mim. Os mais proximos sabem das minhas guinadas rumo a profissões que nada tem a ver umas com as outras. Indo de jornalista à oficial da força aérea, de psicóloga à engenheira química e sem conseguir decidir algo realmente. Todos nós nascemos com uma vocação definida?
Acredito que não, afinala travpes de diálogos descobri que não sou a única "aberração" que se sente assim. A pressão do capitalismo, de nossas famílias, e do próprio tempo passando torna tal decisão mais difícil e cada vez mais os jovens tem mudado de cursos nas faculdades sem ter um paradeiro definido.
Fica então minha dúvida, quando é que descobrimos o que queremos ser quando crescer?